
Minhas Formações
Antes de te contar sobre minhas formações, é importante que você saiba algo essencial sobre minha trajetória profissional.
Você sabe o que é ser um Sintetista?
Um sintetista não segue o caminho tradicional do conhecimento. Em vez de se especializar rigidamente em uma única linha, ele integra diferentes saberes e constrói uma visão ampla e unificada. Minha trajetória não se resume a apenas meus títulos ou certificações específicas, mas sim a um processo contínuo de aprendizado e prática, onde cada experiência se conecta e dá sentido ao meu trabalho.
Dessa forma, é difícil apontar exatamente a fonte de todo o conhecimento que aplico. Ele vem de diversos lugares: da academia, dos livros, das experiências práticas, da minha própria vida e do trabalho com meus alunos ao longo dos anos. Meu olhar é abrangente e sempre em construção. Dito isso, aqui está um pouco da minha jornada:

Minha Base Espiritual e Filosófica
Meu Início como Terapeuta 1998
Especialista em medo de Dirigir
Minha formação acadêmica 2009
Aprofundamentos e Especializações
Filosofias que me moldaram
Uma Formação Diferente
Meus mestres da vida real
O Grupo de Estudos Fênix
Minha jornada começou cedo, guiada pela minha mãe, que me colocou na escolinha e me introduziu ao Espiritismo. Mais do que crenças, aquilo sempre foi, para mim, uma forma de enxergar a vida com profundidade, questionar e compreender a existência. Lá descobri algo essencial para meu trabalho: a arte como meio de explorar temas profundos. Nos grupos de jovens, conduzindo atividades e apresentações, percebi que o conhecimento pode ser vivido e sentido. Essa descoberta moldou tudo o que veio depois.
Além disso, minha mãe me levou algumas vezes na Seicho-No-Ie que ampliou minha visão, mostrando o poder do pensamento na construção da realidade. Outras Religiões também fizeram parte da construção do meu pensamento nessa época, destacando as religiões Cristãs.
Quando comecei estudar metafísica, me despertou a ideia de enxergar além das aparências e buscar o que está por trás de tudo.
Naquele momento, eu soube o que queria para minha vida. Fiz minhas formações e trabalhei por aproximadamente 20 anos nas escolas do Luiz Gasparetto e Valcapelli.
Foi nesse mergulho nos estudos que encontrei a cromoterapia, minha porta de entrada para o universo terapêutico. Mas o que realmente transformou minha jornada foi perceber que as cores podiam ser um elo entre diferentes áreas do conhecimento. Ao associá-las à metafísica, aos chakras, às emoções e até ao comportamento humano, minha mente começou a trabalhar de forma sintetista, conectando saberes e criando novas perspectivas.
Desde então, a cor se tornou a base de todo o meu trabalho. Ela me permite integrar, traduzir e dar forma a conhecimentos profundos, tornando-os acessíveis e aplicáveis na prática terapêutica e no autoconhecimento.
Mas o que realmente me desenvolveu como terapeuta foi algo inesperado: um curso de instrutor de auto escola. Isso me levou a trabalhar diretamente com pessoas que tinham medo de dirigir, o que acabou se tornando uma grande especialidade minha por muitos anos.
Foi nesse período que comecei a aprimorar meu raciocínio de síntese na prática. A cada aluno, eu não apenas ajudava na superação do medo, mas também aplicava e testava os conhecimentos que vinha acumulando ao longo dos anos. Esse foi um campo de aprendizado riquíssimo, onde percebi como a mente humana funciona diante do medo, da ansiedade e da superação pessoal.
Após muitos anos de atuação prática, senti a necessidade de aprofundar ainda mais minha base teórica e fui buscar uma formação acadêmica. Me formei em Psicologia pela Universidade Paulista, onde também obtive a licenciatura na área. Durante esse período, participei de diversos congressos, com destaque para o Congresso de Psicoterapia Transpessoal, uma abordagem que trouxe grande enriquecimento para minha visão integral do ser humano.
Além disso, tive a oportunidade de realizar estágios clínicos fundamentados na bioenergética de Alexander Lowen, apoiados nas teorias de Wilhelm Reich que me deu uma compreensão profunda da relação entre corpo e emoção e Carl Jung, que ampliou minha visão sobre o inconsciente, os arquétipos e a jornada do autoconhecimento.
Ao longo dos anos, me especializei em diversas áreas da terapia holística e constelação sistêmica. Entre minhas principais formações, destaco:
* Curso de Inteligência Emocional na Cruz Vermelha de São Paulo.
* Pós-graduação em Psicoterapia Holística, pela universidade do Paraná.
Ao longo da minha jornada de formações, algumas tradições filosóficas e espirituais sempre me acompanharam e influenciaram minha forma de enxergar o mundo:
• As filosofias gregas, principalmente a metafísica, que sempre foi uma base importante nos meus estudos.
• As filosofias orientais, com destaque absoluto para o taoísmo, que trouxe uma compreensão profunda sobre o fluxo da vida e a harmonia entre opostos.
• Xamanismo, que me ajudou compreender a alma humana através da natureza, fundamental para meus trabalhos com meditação guiada.
• Hinduísmo, que sempre me fascinou por suas cores e a forma de ver a vida como um ciclo de aprendizado, onde a consciência se expande através da experiencia
•. Religiões Africanas, pela sabedoria dos Orixás, como forças da natureza e da existência, inspira minha visão sintetista, integrando espiritualidade, simbolismo e autoconhecimento.
Foi através dessas influências que fui sintetizando tudo, construindo um conhecimento que não é fixo, mas sempre em expansão.
Recentemente, busquei uma formação em liderança no carnaval na Mocidade Alegre. Apesar de não ter a intenção de trabalhar diretamente com o carnaval, sempre me fascinei pela maneira como essa expressão cultural une grandes comunidades e transmite mensagens profundas.
O que aprendi tem sido essencial para complementar minha abordagem de liderança e trabalho em grupo, especialmente no contexto da minha escola de autoconhecimento. Acredito que a força de uma comunidade está no apoio mútuo, no crescimento compartilhado, e essa visão tem sido a base de todo o meu trabalho.
Como sintetista, vejo cada conversa como uma oportunidade profunda de aprendizado. Meus alunos muitas vezes são meus mestres, assim como qualquer um que se disponha a filosofar comigo numa de um café. Minha capacidade de absorver e sintetizar pensamentos vem dessas trocas, mas dois mestres, em especial, marcaram minha jornada.
O primeiro foi meu avô, um "caipira", semi-analfabeto, mas de uma sabedoria imensa, adquirida pela observação da natureza. Foi ele quem me ensinou que nada na natureza acontece sem motivo e que tudo tem uma causa. Suas charadas me faziam pensar por meses, um exercício que hoje aplico em minhas aulas para estimular o pensamento profundo dos meus alunos.
O segundo é meu primo, uma mente brilhante que me introduziu à filosofia em conversas despretensiosas. Ele escolheu uma vida sem bens materiais, vivendo como catador de papelão, e sua própria sabedoria, paradoxalmente, é um desafio para ele. Dele veio minha inspiração para a física quântica, pois suas reflexões sobre a realidade sempre foram além do óbvio.
Cada um, à sua maneira, me ensinou que o conhecimento não está apenas nos livros, mas na experiência e na maneira de olhar o mundo.
Mas toda essa capacidade de sintetizar conhecimento não foi construída sozinho. No início, com tantos aprendizados soltos na minha mente, precisei encontrar uma forma de organizá-los e expressá-los. Foi assim que, despretensiosamente, nasceu um grupo de estudos, que se propos a estudar o Ser Humano a partir do próprio Ser Humano. Nele, começamos a conversar sobre esses conhecimentos e, juntos, dar sentido a eles. Esse grupo, que começou como uma necessidade pessoal, existe até hoje—há mais de 19 anos—e hoje é formado pelos meus próprios alunos. É nele que minha jornada se renova e continua.
Nos últimos anos, ao estudar Sapiens e Homo Deus de Yuval Noah Harari, a ideia de ser um sintetista ficou ainda mais clara para mim. Considero esse autor minha inspiração como um sintetista, que busca conectar diferentes conhecimentos, vendo as relações entre eles, e não se limita a uma única área.
Essa visão é a base do meu trabalho: integrar saberes, perceber as conexões e aplicá-las de maneira prática. Para mim, o verdadeiro conhecimento surge quando conseguimos ver o todo e entender como ele se interliga. É assim que acredito ser possível o verdadeiro autoconhecimento.
Marcel Walbert
Por isso meu Lema, que me dá parâmetros para eu desenvolver meu trabalho é:
Integrar, Construir e Preservar
